sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NÃO VI VELHA, NEM VELHINHA...



NÃO VI VELHA, NEM VELHINHA

NÃO VI VELHA, NEM VELHÃO

CORRE, CORRE CABACINHA

CORRE, CORRE CABAÇÃO


"Era uma vez uma velhinha que vivia só, na sua casinha da aldeia. Certo dia, recebeu uma carta da sua neta, que vivia numa terra distante. A carta trazia-lhe uma grande alegria – a neta ia casar-se e convidava a avozinha para assistir ao seu casamento..."


Assim começa o conto de Alice Vieira, "Corre, corre Cabacinha", onde uma velhinha, escondido numa cabaça finta o malvado lobo, repetindo sem conta a quadra supramencionada. Foi através do projeto “Historia Andarilha” que conhecemos as aventuras da cabacinha “rolante”.


A quadra que, de imediato, nos despertou os sentidos, surgiu como o ponto de partida para a realização de uma atividade, em que cada um de nós se propôs a criar quadras parecidas. Da nossa imaginação brotaram ideias muito engraçadas que, esperamos, vos divirtam tanto aquando da sua leitura como nos divertiram a nós quando as criámos.



Não vi peixe, nem peixinho Não vi banana, nem bananinha

Não vi peixe, nem peixão Não vi banana, nem bananão
Corre, corre tubarãozinho Corre, corre macaquinho,
Corre, corre tubarão Corre, corre macacão



Não vi bola, nem bolinha Não vi pássaro, nem passarinho
Não vi bola, nem bolão Não vi pássaro, nem passarão
Corre, corre chuteirinha Corre, corre melrinho
Corre, corre chuteirão Corre, corre melrão






Não vi carro, nem carrinho,
Não vi carro, nem carrão
Corre, corre motorzinho
Corre, corre motorzão
Não vi porta, nem portinha
Não vi porta, nem portão
Corre, corre chavinha
Corre, corre chavão
Não vi livro, nem livrinho
Não vi livro, nem livrão
Corre, corre mochilinha,
Corre, corre mochilão




Não vi peixe, nem peixinho
Não vi peixe, nem peixão
Corre, corre fanequinha,
Corre, corre fanecão
Não vi relógio, nem reloginho
Não vi relógio, nem relojão
Corre, corre ponteirinho
Corre, corre ponteirão
Não vi velho, nem velhinho
Não vi velho, nem velhão
Corre, corre bengalinha
Corre, corre bengalão
Não vi chuva, nem chuvinha
Não vi chuva, nem chuvão
Corre, corre nuvenzinha
Corre, corre nuvenzão


Não vi gato, nem gatinho
Não vi gato, nem gatão
Corre, corre cãozinho
Corre, corre canzarrão
Não vi lobo, nem lobinho
Não vi lobo, nem lobão
Corre, corre Capuchinho
Corre, corre Capuchão
Não vi caderno, nem caderninho
Não vi caderno, nem cadernão
Corre, corre canetinha
Corre, corre canetão
Não vi menino, nem menininho
Não vi menino, nem meninão
Corre, corre Rodriguinho
Corre, corre Rodrigão









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O NOSSO MAGUSTO






Dia 11 de novembro, DIA DE S. MARTINHO! Dia das famosas castanhas assadas, da fogueira, da brincadeira, das caras sarapintadas...e do reavivar da lenda!
Este ano, S. Martinho ouviu os nossos pedidos. O dia começou muito tristonho, a chorar mesmo. Mas de tarde, deu-se o milagre! O sol furou as nuvens e deu um ar da sua graça. Pudemos fazer a tradicional fogueira no recreio e, à sua volta, brincar, saltar, rir e enfarruscar as caras dos colegas! As castanhas, essas, estavam quentinhas e deliciosas!
Foi um dia muito bem passado!

























HISTÓRIA ANDARILHA

Mais uma vez, a História Andarilha saltitou para a nossa escola, trazida pelas mãos das talentosas educadoras que, tão bem, sabem dar-lhe vida!

Ao longo dos últimos anos letivos, a História Andarilha tem percorrido as EB1 e os Jardins de Infância do concelho, com o objetivo de promover a leitura e divulgar o espaço da Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela.

Hoje tivemos o prazer de descobrir o conto de Alice Vieira – “Corre, corre, cabacinha”. Como tem vindo a ser habito, a apresentação e os materiais utilizados não defraudaram as nossas expetativas! O gosto pelo “contar histórias” demonstrado em cada sessão contagia-nos sempre. Ficamos, simplesmente, maravilhados com a forma tão simples mas tão rica de nos darem a conhecer histórias tão belas!

Foi um verdadeiro espetáculo! ADORÁMOS!!!!










Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. É licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional. Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros tendo, actualmente editados na Caminho, cerca de três dezenas de títulos.

Recebeu em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa e, em 1983 com Este Rei que Eu Escolhi, o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e em 1994 o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Recentemente foi indicada pela Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen. Trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens, atribuído a um autor vivo pelo conjunto da sua obra.

Alice Vieira é hoje uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projecção nacional e internacional. Várias das suas obras foram editadas no estrangeiro.

http://alicevieira.net/biografia/biografia.htm


Ouvir o conto

http://recursoseb1.com/eraumavez/2006/04/16/corre-corre-cabacinha/



Ver a representação












NÃO VI VELHA, NEM VELHINHA

NÃO VI VELHA, NEM VELHÃO

CORRE, CORRE CABACINHA

CORRE, CORRE CABAÇÃO