quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

História Andarilha - A lagartinha muito comilona

Mais uma vez, a História Andarilha passou pela Escola de Igreja. Veio acompanhada por uma "lagartinha muito comilona"...














Proposta de actividades sobre a Construção do Número usando como suporte o livro: «A LAGARTINHA MUITO COMILONA»



Este livro constitui uma base fantásica para a exploração de actividades no Domínio Matemática. Aqui ficam algumas sugestões mas muitas mais são possíveis. Aliás com um pouco de atenção verifica-se muitos livros constituem suportes fantásticos para explorar actividades matemáticas no jardim de infância e 1º Ano do 1º Ciclo.

1-Referências textuais que ajudam na construção do número:

- «um pequeno ovo; uma lagartinha esfomeada; uma maçã; duas peras; três ameixas; quatro morangos; cinco laranjas; uma fatia de bolo de chocolate, um sorvete, um chupa-chupa, um pedaço de bolo de frutas, uma salsichinha, um pastel, uma fatia de melancia; uma folha verde, um casulo, duas semanas; um buraco; uma maravilhosa borboleta». O texto faz referências aos 7 dias da semana.

-Nas ilustrações: os desenhos são muito simples e, quando o texto faz referência a uma quantidade, esta aparece ilustrada pelo objecto: 3 ameixas são representadas pela ilustração de 3 ameixas.

2- Questões que podem levar a construção do número a partir do livro:

Quantas frutas comeu a lagartinha na segunda? E no quarta comeu mais ou menos? Quantas frutas comeu a lagarta no total?
Qual foi o maior alimento que a lagartinha comeu? E o mais pequeno?

Agrupa os alimentos que a lagartinha comeu que tem a mesma cor.
Nenhum alimento que a lagarta comeu no sábado é verde?
Quantos dias têm uma semana? E duas semanas?
Quanto tempo teve a lagarta no casulo?

3-Algumas utilizações do livro que podem conduzir à construção do número:

-Comparação; ex: Em que dia comeu mais frutos a lagartinha? Na terça comeu mais ou menos que na quinta?
- Ordenação/seriação; exs: colocar por ordem as fases da vida da lagartinha (primeiro, ovo; segundo, lagarta, a terceiro, casulo, quarto, borboleta); sequência dos dias da semana
- Contagem dos diferentes alimentados representados
- Inclusão; utilizando as imagens do livro (folha 4)
- Correspondência um a um
- Classificação simples; ex: Todos os alimentos que a lagarta comeu no sábado são vermelhos? Fazer conjuntos com os alimentos doces, salgados...

4-Conexões com outras áreas:

Domínio da expressão plástica: a criança pode ilustrar livremente a história, representado as quantidades a que o texto faz referência, por exemplo.
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita: ouvir, contar a história
Área do conhecimento do mundo: esta história faz várias referências aos dias da semana e à passagem do tempo (dia/ noite; duas semanas); descreve também o processo físico da metamorfose, ilustrando as várias etapas de vida da lagarta (ovo, lagarta, casulo; borboleta). Evidencia também a importância da alimentação para o crescimento.
Esta história, devido ao uso expressivo das cores permite a sua exploração, bem como o conhecimento dos diferentes frutos.

(http://galaxiainfancia.blogspot.com/2010/01/lagartinha-comilona-e-construcao-do.html)


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Espanta - Pardais - É preciso sonhar...



"A única coisa que o Espanta-Pardais queria era poder caminhar na Estrada Larga. Palavra que não queria outra coisa." p. 10

Este era o sonho do Espanta-Pardais. E o sonho dos alunos...até se sonha em casar!









A Vila de Prado



No decorrer da última semana, os alunos do 3º Ano passaram a ser investigadores. Através de pesquisas em livros e na Internet, elaboraram um retrato do património da localidade onde vivem. Mostramos, de seguida, alguns dos preciosos monumentos da Vila de Prado.








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vila de prado, dada a sua localização estratégica, próxima da "bracara augusta" e local de passagem da estrada militar que ligava a cidade à de astorga, constituiu, aquando da dominação romana, um importante foco populacional. Para tal terá contribuído também a natureza argilosa do seu solo, visto nessa época proliferar a indústria cerâmica. A comprová-lo encontram-se vestígios arqueológicos, nomeadamente artefactos em barro e moedas desse tempo.

Anterior à freguesia de Prado(Santa Maria), seria a de Santiago de Francelos, referenciada em documentos do ano de 1445,ainda que, em 1528,já tivesse sido assimilada por Prado.
No decurso do século x, prado era dominado pelos condes de Portugal que, no dizer de serra nevada, era "uma família muito importante e poderosa que teria sido gerada no solar de salas, no monte do córdova, ou Santo Tirso".
Os progenitores desta nobre família foram, os não menos poderosa, D.Hermenegildo Mendes(neto do conde de Tui e do Porto, governador de Portugália) e a condessa mumadona dias (filha do conde Diogo Fernandes). À luz de fontes credíveis, no século XII, Prado surge como um centro nevrálgico, alvo de várias doações feitas pelo fundador da nação ao arcebispo de braga, D.Paio Mendes, como recompensa pelos serviços prestados no âmbito da reconquista cristã.
Na monografia, editada pela escola bom sucesso nº2,pode ler-se "no século xixi a terra do prado aparece já completamente esclarecida. No primeiro quartel compreendia a região situada na margem direita do Cávado e limitada a norte por terra de penela, a leste pelo julgado do Bouro a poente por Aguiar de riba lima e terra de Neiva e a sul por aquele rio".
Nas inquirições afonsinas de 1220,a terra ou julgado de prado englobava um conjunto de 16 freguesias, tão vasto que abrangia todo o território até às imediações de Barcelos.
Foi provavelmente, a proeminência de tão extenso território que motivou D.Afonso iii a conceder-lhe foral, em 1260.
Já no século xvi, D.Manuel, conceder-lhe-ia outra carta de foral, em 1510,tendo como donatários os condes de Prado, cujo primeiro titular foi d. Pedro de Sousa, contemporâneo do duque de Bragança, D.Jaime. Estudos aprofundados da revolta da Maria da fonte, aludem à eclosão de uma rebelião na vila de Prado, a 15 de abril de 1846,aquando da queima dos papéis da décima, vulgo" papeladas dos cabrais", em virtude da ditadura férrea de costa Cabral.
Não obstante, crê-se que foi a partir dos antigos paços do concelho de Prado, no lugar da vila, que nessa data emergiu aquela histórica rebelião popular.
Pensa-se que em consequência da referida revolta, o concelho de prado foi extinto a 24 de outubro de 1855, juntamente com os de Penela, Vila Chã e Pico de Regalados. após esta reforma administrativa, Prado passou a integrar o novo concelho de vila verde sendo as suas freguesias distribuídas por este e pelos concelhos de Barcelos e Braga.
Por iniciativa dos deputados Alberto Cerqueira de Oliveira e Amândia Santa Cruz Domingos Basto Oliveira, prado recuperou a categoria de Vila, a 20 de junho de 1991,sem que se tenham dissipado todas as dúvidas acerca da efectiva perda dessa categoria, aquando dessa extinção do concelho.


http://viladeprado.planetaclix.pt/inicio.htm