sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Espanta- pardais em poesia



De um texto em prosa, o Espanta-Pardais virou poesia. Todos contribuíram para essa transformação. Foi um momento de verdadeira inspiração, onde cada um pôs a imaginação a funcionar. Não foi fácil encontrar a rima certa mas onde todos ajudam...


Espanta-Pardais em poesia


Era uma vez um Espanta-Pardais
Vivia numa bela seara
Gostava muito dos animais

Mas era com a estrada larga que sonhava



Certa noite apareceu uma menina
O seu nome era Maria Primavera

Tinha uma cara muito bonita

Tão formosa que ela era!



Fez-se um pedido à D. Figueira
Espanta-Pardais precisava de um ramo

Com aquele pedaço de madeira

Nasceu a mais bela perna do ano!



No início da estrada com que tanto sonhava
O seu coração batia alegremente

Mas a viagem nunca mais acabava

Espanta-Pardais desiludia-se lentamente



Os seus amigos tinham partido
Caminhava solitário pelo caminho

Estava cada vez mais arrependido

Lembrava-se da seara com carinho



Cada vez mais enfraquecido
Desistiu do seu belo sonho

Ofereceu o seu coração ao passarinho

Perdeu a viva, desanimado e tristonho


No caminho, abandonada,
Da perna apareceu uma figueira

No jardim do Chico-Estrela foi plantada

Renasceu um Espanta-pardais de madeira!










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